Por Aline Ventura e Renata Amaral
Se no cenário da política a tendência de Caio a polêmicas é menor, o jornalista diz que não há censura - afirma que não foi censurado pelo veículo onde trabalha, mas que a autocrítica faz parte do processo. "Não, não tive um episódio clássico de censura na cobertura. Já a autocensura é uma doença de tratamento contínuo e que devemos, sempre, lutar contra ela. Tão ruim - ou pior - que ser censurado é se autocensurar, algo que me ocorre com certa frequência. Mas eu venço a luta no fim. Sempre", concluiu.
Polêmico e bem-humorado, Caio Barbosa não é do tipo que hesita em dar uma opinião. Com pouca idade - ele tem 39 anos - mas uma bagagem de dar inveja a qualquer profissional, o jornalista se firma cada dia mais no cenário do impresso no Rio de Janeiro. Apesar da tendência para o esporte, foi nas editorias de cidade e Brasil que ganhou destaque no 'O Dia'. E foi nele onde, apesar de não participar presencialmente, ganhou ainda mais espaço na cobertura do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
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| Caio Barbosa vai participar do Controversas |
Se no cenário da política a tendência de Caio a polêmicas é menor, o jornalista diz que não há censura - afirma que não foi censurado pelo veículo onde trabalha, mas que a autocrítica faz parte do processo. "Não, não tive um episódio clássico de censura na cobertura. Já a autocensura é uma doença de tratamento contínuo e que devemos, sempre, lutar contra ela. Tão ruim - ou pior - que ser censurado é se autocensurar, algo que me ocorre com certa frequência. Mas eu venço a luta no fim. Sempre", concluiu.
Polêmico e bem-humorado, Caio Barbosa não é do tipo que hesita em dar uma opinião. Com pouca idade - ele tem 39 anos - mas uma bagagem de dar inveja a qualquer profissional, o jornalista se firma cada dia mais no cenário do impresso no Rio de Janeiro. Apesar da tendência para o esporte, foi nas editorias de cidade e Brasil que ganhou destaque no 'O Dia'. E foi nele onde, apesar de não participar presencialmente, ganhou ainda mais espaço na cobertura do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
As matérias produzidas serão justamente a pauta abordada em sua mesa no Controversas deste semestre. Apesar do reconhecimento, Caio pondera que, em diversos momentos, a mídia cobriu o processo de impeachment de forma tendenciosa. "Em que pese o fato de eu não ser, nem pretender ser ombudsman da imprensa, ou do mundo, acho que em muitos momentos nós fomos, sim, tendenciosos. Extrapolando nosso papel", analisou.
Conceituado no ramo, Caio começou a carreira jornalística no 'O Fluminense', de Niterói. Na sequência, passou a trabalhar com esportes. A trajetória passou por 'Lance!', 'Uol' e 'Extra'. No último, protagonizou uma das maiores polêmicas no meio do futebol, ao publicar uma matéria sobre Fred, então atacante do Fluminense. A repercussão sobre a quantidade de capissaquês que o jogador havia tomado em uma noite carioca foi imensa.
Conceituado no ramo, Caio começou a carreira jornalística no 'O Fluminense', de Niterói. Na sequência, passou a trabalhar com esportes. A trajetória passou por 'Lance!', 'Uol' e 'Extra'. No último, protagonizou uma das maiores polêmicas no meio do futebol, ao publicar uma matéria sobre Fred, então atacante do Fluminense. A repercussão sobre a quantidade de capissaquês que o jogador havia tomado em uma noite carioca foi imensa.
O XVII Controversas, sobre o Impeachment, acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, no IACS. Caio Barbosa será convidado da primeira mesa do evento, marcada para às 16h30. Ao lado dele, nomes como Cid Benjamin, Gilberto Scofield e Fernando Brito debaterão sobre o tema. A mediadora será a professora da UFF Sylvia Moretzsohn.
